Veja o mundo por outras perspectivas

sábado, 22 de dezembro de 2007

Educa-Cão Brasileira


Como os Universitários estão falando? Claro que podemos entender que o nosso sistema de códigos usado para facilitar o entendimento do nosso grupo social não é dos mais simples, ele tem uma variação de acordo com a idade, cultura, posição social, profissão, circulo de amigos e afins; a nossa linguagem determina nosso estilo, é a nossa forma de expressão pessoal.

Naquela conversa informal com os amigos no final de semana é até comum ouvirmos um NÓIS VAI, NÓIS VEM (risos – suspiro), mas será mesmo que as pessoas utilizam esta linguagem porque simplesmente naquele momento o “português correto” não é cobrado ou por que elas realmente não sabem falar português? E quando pensamos em língua escrita? E essa história de que linguagem de internet é diferente (dizem que é diferente porque facilita o entendimento) Que entendimento? Será que as pessoas não sabem reproduzir graficamente a língua falada?

É possível um universitário (Subentende-se que este tenha o mínimo de conhecimento das disciplinas fundamentais, bem como português, biologia, química, história, geografia, física e matemática) possa cometer erros “graxos” de português e afins? – Faça uma enquete tendo como base qualquer disciplina fundamental e perceberá a calamidade educacional brasileira.

Além dos alunos com suas famosas pérolas que cursam não sei o quê nas escolas públicas do governo (onde ninguém pode fazer nenhum tipo de pesquisa sem autorização e sem que antes o resultado seja rigorosamente avaliado pelo poder centralizado) os professores não dominam ao menos as disciplinas que lecionam... IIIIIIIIIncrível!!! Graduados, servidores do Estado – E verdadeiras “mulas” com o mínimo de conteúdo decorado. Quanto torpor!
“Ah! Mas o Brasil agora é Bric!”


Tielli Lopes

domingo, 25 de novembro de 2007

Redação? Jornalismo Investigativo? Pesquisa Científica?


Talvez a minha dúvida seja a mesma de vários estudantes de jornalismo. Depois de um ano de cursinho pré-vestibular e a Universidade de São Paulo um pouco longe dos meus planos de graduação. Prestei UMC e me tornei a mais nova “bixete” de Comunicação Social da Universidade de Mogi das Cruzes. Escolhi Comunicação Social porque me achava “comunicativa”, falante até demais, me identificava com o curso pela personalidade e não pela vontade de ser comunicóloga. Então no segundo ano de comunicação optei por Jornalismo, nas aulas de Linguagem Radiofônica com o Haisem Abaki me encantei pelo rádio (até pensei em trancar jornalismo e estudar RTV).

Agora no 4° semestre e em outra universidade ainda tenho dúvidas em relação ao que realmente quero fazer; ao conhecer um pouco do que é o jornalismo tive vontade de trabalhar na redação de uma revista semanal ou um jornal diário, hoje exatamente no meio do caminho não sei ainda por onde começar, gosto bastante de jornalismo investigativo, embora conheça os riscos desta escolha, gosto de pesquisa científica, mas será possível me sustentar financeiramente fazendo pesquisa?

Quanto aos próximos cinco anos, não consigo traçar o plano de ação neste momento, mas não absorvo minhas dúvidas como algo a me prejudicar, e sim como um passo que devo dar e poder refletir lá na frente sobre as escolhas que fiz. Como já disse nosso querido Carlos Drummond de Andrade: “...Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio caminho.”.


Tielli Lopes

Calendário do Poder


Neste texto Frei Betto faz a divulgação do seu novo livro Calendário do Poder, neste livro ele conta como é o dia-a-dia do poder em seus dois anos de trabalho no governo Lula. Avaliando o primeiro mandato do governo, ele cita os governantes como empregados do povo e que na condição de chefes devemos cobrar, exigir deles o que achamos certo.

Neste pequeno texto ele defende o governo Lula, declara que foi feliz nos dois anos de governo. Compara o prestígio do programa Fome Zero ao de uma grife, onde o Planalto não soube entender o potencial do projeto o que o reduziu ao bolsa família.

Quando se fala em poder nós imaginamos logo um policial de elite, um político bem sucedido, ou alguém com bastante dinheiro. Mas será que só quem tem dinheiro tem poder? Só o político tem poder? O que entender como poder?

Poder: Ter a faculdade de; ter possibilidade; dispor de força ou autoridade; conseguir; possuir força física ou moral; ter influência, validade.
Acredito que nós entendemos o poder como tudo aquilo que nos força a fazer algo que não faríamos; nos faz seguir regras estabelecidas, nos impõe o que é certo e errado.

Ao aceitar o dinheiro como forma de poder, nós entendemos os impostos pagos ao governo como dinheiro do povo, logo o poder é do povo.
Temos poder de decisão, ao votar, ao manifestar nossas idéias sejam em movimentos organizados ou escrevendo para quem quiser ler, quando a vontade de mudar algo acontece em unanimidade o poder torna-se da maioria.


Tielli Lopes

Quem tem boca fala o quer!


Marilene Felinto em seu texto a TV que não a morrer faz uma grande crítica as emissoras de televisão, aos jornais e revistas, ela cita o exemplo do acidente que ocorreu com o avião da TAM, ela considera a maneira como foi veiculada a notícia como politicagem oportunista, espetacularização da dor alheia e uma tentativa de manchar a imagem do governo Lula. Além do despreparo de um dos jornalistas ao fazer a cobertura ao vivo.

Segundo Marilene a televisão é uma mídia da indústria cultural que manipula o conteúdo, que impõe ao telespectador o que consumir.
Ela cita também que prefere o esquecimento e que escreve para si mesma, assim não se sente refém de nada nem ninguém; os meios de comunicação pelo seu ponto de vista não ajudam as pessoas a refletir sobre a vida, o tempo, as condições em que vivem.

Não acredito que seja assim, há muitas opções na TV aberta, cada telespectador consome o que quer, o que mais agrada, a manipulação que o veículo Globo faz é feita por vários outros às vezes em proporções bem maiores, as pessoas que assistem e dão audiência, eu imagino que entendam aquilo como reflexo do que eles também pensam, ou não.

Em seus textos Marilene escreve com muita liberdade, mas um texto como este pode ser passivo de processo, porque além de citar nomes, ela utiliza palavras de baixo calão para expressar sua revolta e caso a autora não tenha provas das denúncias que faz, ela também pode ser processada.


Tielli Lopes

Audiência traz Faturamento


A matéria da revista Carta Capital em Outubro de 2007 – Colosso. Não mais Impávido - mostra a briga pela audiência entre as emissoras de televisão. A perda de audiência da grande Rede Globo e a elevação da audiência da emissora de Edir Macedo, Record. A Globo exporta muitas telenovelas e entre as emissoras dos Brasil é a que tem a maior audiência.

Quando o assunto é faturamento ela continua em destaque, mas agora perdendo parte de seus telespectadores e anunciantes para a Record. O texto cita os horários de maior audiência, os valores dos comerciais exibidos nos intervalos de novelas e na programação diária das emissoras, mostra alguns gráfico de audiência de anos anteriores comparados com o deste ano. Mostra curiosamente a semelhança das emissoras.

A televisão tem muita influência na sociedade hoje, está na casa das pessoas e de graça. Elas consomem o produto televisão, os programas, os canais, os comerciais, para alguns muitas vezes é um meio atualização, em vez de ler o jornal que é mais trabalhoso e sem a imagem “viva” que a televisão traz.

As pessoas além de se identificarem com os programas, às vezes por viverem situações parecidas com as que elas assistem ali, passam a formar a sua personalidade ou a ter valores baseados naqueles da novela ou daquela série interessante. Isso realmente acontece e quem deve filtrar o que é bom ou não para consumir é o telespectador, essa idéia de consumo deveria fazer com que a responsabilidade social da emissora tivesse um tipo de auditoria do povo, mas será isso fosse possível?


Tielli Lopes

sábado, 3 de novembro de 2007

Pega um – Pega Geral


Inspirado no livro Elite da Tropa (2006) escrito pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares.



Com o alto orçamento de 10,5 milhões de reais, Tropa de Elite foi comercializado três meses antes de sua data de estréia (que seria em Novembro). O filme é baseado na atuação do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (BOPE).
Segundo uma matéria da Revista Carta Capital de Setembro deste ano, uma investigação policial foi aberta, há suspeita de um possível envolvimento de um ator coadjuvante do filme; um funcionário da empresa de tradução e legendagem (Drei Marc) foi indiciado. O operador de som da empresa foi identificado como o autor das primeiras três cópias não autorizadas, ele disse a polícia que não teve motivação de lucro, mas que fez a cópia para um amigo, amigo este que se chama Alexandre Mofati, que por coincidência interpreta no filme o Capitão Carvalho, um policial do BOPE.
Se o caso for interpretado com intuito de lucro, o responsável pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão por violação de direitos autorais.
Em 24 de Agosto o filme foi adicionado no site de vídeos YouTube em dez partes de quase dez minutos, a primeira parte foi visitada 50 mil vezes em menos de duas semanas, foi retirado do ar no dia 05 de Setembro.
Embora o filme tenha sido disseminado de forma ilícita, teve com isso uma repercussão ainda maior. Indiretamente essa ação serviu para que Tropa de Elite fosse um sucesso de bilheteria.


Por Tielli Lopes


sábado, 27 de outubro de 2007

"A Ciência do Homem" - Argonautas do Pacífico Ocidental

O que me interessa realmente no estudo do nativo é sua visão das coisas, sua Weltanschauung, o sopro de vida e realidade que ele respira e pelo qual vive. Cada cultura humana dá a seus portadores uma visão do mundo definida, um certo gosto pela vida. Nas viagens pela história humana e pela superfície terrestre, é a possibilidade de ver a vida e o mundo de vários ângulos, peculiar a cada cultura, que sempre me encantou mais que tudo, e me despertou o desejo sincero de penetrar noutras culturas, compreender outros tipos de vida.
Deter-se por um momento diante de um fato singular e estranho; deleitar-se com ele e ver sua singularidade aparente; olhá-lo como uma curiosidade e colecioná-lo no museu da própria memória ou num anedotário – essa atitude sempre me foi estranha e repugnante. Algumas pessoas são tão incapazes de captar o significado íntimo e a realidade psicológica de tudo que, numa cultura diferente, é superficialmente estranho e incompreensível à primeira vista. Essas pessoas não nasceram para ser etnólogos. É no amor pela síntese final adquirida pela assimilação e compreensão de todos os itens de uma cultura e, ainda mais, no amor pela variedade e independência de várias culturas que está o teste do verdadeiro profissional da autêntica Ciência do Homem.
Há, porém, um ponto de vista mais profundo ainda e mais importante do que o desejo de experimentar uma variedade de modos humanos de vida, e que é o desejo de transformar tal conhecimento em sabedoria. Embora possamos, por um momento, entrar na alma de um selvagem e através de seus olhos ver o mundo exterior e sentir como ele deve sentir-se ao sentir-se ele mesmo – nosso objetivo final ainda é enriquecer e aprofundar nossa própria visão do mundo, compreender nossa própria natureza e refiná-la, intelectual e artisticamente. Ao captar a visão essencial dos outros, com a reverência e verdadeira compreensão que se deve mesmo aos selvagens, estamos contribuindo para alargar a nossa própria visão. Não podemos chegar à sabedoria final socrática de conhecer-nos a nós mesmos se nunca deixarmos os estreitos limites dos costumes, crenças e preconceitos em que todo homem nasceu. Nada nos pode ensinar melhor lição nesse assunto de máxima importância do que o hábito mental que nos permite tratar as crenças e valores de outro homem do seu próprio ponto de vista. E mais: nunca a humanidade civilizada precisou dessa tolerância mais do que agora, quando o preconceito, a má vontade e o desejo de vingança dividem as nações européias, quando todos os ideais estimados e reconhecidos como as mais altas conquistas da civilização, da ciência e da religião, são lançados ao vento. A Ciência do Homem, em sua versão mais refinada e profunda, deve levar-nos a um conhecimento assim, à tolerância e a generosidade, baseados na compreensão dos pontos de vista de outros homens.
O estudo da etnologia – tão frequentemente encarado por seus próprios discípulos como uma ociosa procura de curiosidades, por um passeio entre as formas selvagens e fantásticas de “costumes bárbaros e superstições cruéis” – pode tornar-se uma das disciplinas mais profundamente filosóficas, esclarecedoras e dignificantes da pesquisa científica. Infelizmente o tempo é curto para etnologia, e talvez esta verdade de seu real significado e importância não seja reconhecida antes que seja tarde demais.



MALINOWSKI por Tielli Lopes

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Renda Familiar


Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003, realizada pelo IBGE as despesas declaradas das famílias brasileiras estão em: moradia, alimentação e locomoção.

40% das famílias com rendimentos até R$ 758, 25, em 2003 possuíam despesa per capta de mais ou menos R$ 180,00; Enquanto as 10% mais ricas, com salário igual ou maior que R$ 3.875,78 tinham despesas per capta de R$ 1.800,00, ou seja, 10 vezes maior. A despesa mensal das famílias onde as pessoas eram brancas foi de R$ 2.262,24, o que é 25% superior à média nacional (R$ 1.794,32). Nas famílias onde o chefe era negro foi de R$ 1.245,09. Pardo R$ 1.232,62.

Falando sobre religião, o maior rendimento médio mensal foi apontado em famílias espíritas com R$ 3.796,00. Já o menor foi apontado em evangélicos pentecostais com R$ 1.271,00. O rendimento dos católicos apostólicos romanos correspondia a R$ 1.790,56.

Famílias tendo como responsáveis pessoas com 11 anos ou mais de estudo tinham renda mais elevada (R$ 3.796,00). Nas famílias com menos de um ano de instrução, a pesquisa mostra uma renda aproximadamente cinco vezes menor, sendo o valor de R$ 752,00. Famílias chefiadas por homens tiveram um rendimento mensal de 21% maior que as famílias chefiadas por mulheres. As famílias das áreas urbanas gastaram mais do que as rurais em todas as características investigadas.

Famílias unipessoais (uma só pessoa) compraram mais alimentos per capta (560,68 kg) do que casais sem filhos (509,04 kg), casais com filhos (324,53 kg). Os números indicam que pessoas que moram sozinhas adquirem mais alimento que o necessário.

Os medicamentos são 76% dos gastos com saúde nas famílias mais pobres (até R$ 400,00). Nas mais ricas este percentual foi de aproximadamente 23,7%.Em todo o país a compra de medicamentos foi feita em sua maior parte com pagamento à vista. Na região Nordeste, quase 13% dos medicamentos foram de aquisição gratuita através do Sistema Publico e 4,6% de medicamentos doados.

Tielli Lopes

domingo, 30 de setembro de 2007

Paparazzo ou Paparazzi?



A inspiração para o nome veio do cinema. No filme La dolce vita (1960), de Federico Fellini, o jornalista Marcello Rubini representado por Marcello Mastroiani, era acompanhado pelo fotógrafo Signore Paparazzo (Walter Santesso). Fellini teria escolhido o nome do fotógrafo a partir do nome de um grande mosquito siciliano, chamado "paparaceo".

Paparazzo (no plural Paparazzi) é uma palavra da língua italiana, utilizada para designar os repórteres que fotografam pessoas famosas sem autorização.
O paparazzo é um profissional que fica no encalço de uma celebridade até conseguir a imagem indiscreta, após conseguí-la, a mesma pode ser vendida à imprensa por valores significativos. O valor da imagem depende do flagra, e da fama da celebridade que na imagem aparece. Para as celebridades em muitos casos, o paparazzo é uma praga, um fofoqueiro, que atrapalha a vida dos famosos, mas para outros é uma figura importante e que pode ajudar alguém comum a se tornar uma celebridade, o paparazzo pode estar por todos os lugares.

Londres tornou-se a cidade anti-paparazzi, lá os profissionais do click são vistos como terroristas. Grandes hotéis como Ritz, Dorchester, One Aldwich são preparados para não receber de forma alguma um paparazzo. Em Londres, famoso pode ser sinônimo de problema.

No hotel Ritz fotografar um momento especial pode até virar caso de polícia, eles defendem a idéia de que alguém com câmera tirando foto pelo hotel possa assustar seus clientes e os deixar desconfortáveis, por este motivo é proibido maquinas fotográficas. Para ter privacidade alguns clientes chegam a pagar mais de R$ 1,2 mil por um almoço.

Hoje todos podem ser paparazzo, basta ter uma câmera, alguns contatos e fazer o flagra, muitas vezes o próprio celular ou um simples mp5 serve como instrumento de trabalho, mesmo para os que não são repórteres.

Tielli Lopes

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Dramatização no teatro leva público à reflexão


Sinfonia Patética em cartaz em São Paulo


Hoje no Espaço dos Satyros Dois, Sinfonia Patética, com direção de César Ribeiro, baseado na obra Microfísica do Poder de Michel Foucault. O cenário da peça reflete o desejo do poder nas microrrelações do mundo contemporâneo.

A relação entre o público e o privado é discutida, a informação como principal produto, o poder da mídia sobre a formação intelectual do individuo. Com duração de 60 minutos e com preço bem acessível, sendo o valor de R$ 15,00 e meia para classe artística e estudantes. A peça fica em cartaz até o fim de Outubro de 2007.


Tielli Lopes

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O começo do Islamismo



Islão é o mundo dos submissos a Alá e obedientes ao seu representante, o Profeta Maomé.

Maomé nasceu em Meca por volta de 570. Aos 15 anos trabalhou nas caravanas que demandavam a Palestina e a Síria, assim teve contato povos de diferentes regiões e conheceu novas religiões, principalmente o cristianismo e o judaísmo. Assimilando ensinamentos dessas duas doutrinas monoteístas, construiu um sincretismo religioso, o que é a integração de elementos retirados do cristianismo, do judaísmo e do paganismo árabe.

Anos depois Maomé começou a fazer retiros espirituais, quando em 610 teve “três visões” do anjo Gabriel, na última o anjo lhe disse: “Maomé, tu és o único profeta do verdadeiro Deus (Alá)!”
Neste momento Maomé decidiu difundir a crença, começando pelos familiares e amigos. Em 622 houve uma tentativa de assassinato contra Maomé, quando então ele fugiu de Meca para Iatreb (à partir de então chamada Medina), essa foi a Hégira (“fuga”), que marca o início do calendário muçulmano.

De 630 até 632, quando morreu, Maomé viveu em Medina, converteu pela força das armas os árabes, construiu a mesquita de Kuba em Medina e organizou a doutrina islâmica em seus pontos essenciais. Seu livro base, o Corão ou Alcorão, só foi compilado mais tarde, com base nos escritos de Said, um escravo persa que sintetizava seus pensamentos.

A cultura islâmica prega a existência de um só Deus, com natureza divina sem forma humana. A moral islâmica baseava-se no cristianismo e nas tradições árabes. As principais exigências do islamismo eram: Crença em Alá, cinco orações diárias, jejum no mês de Ramadã, peregrinar a Meca uma vez na vida e dar esmolas. A Guerra Santa contra os infiéis era uma prática recomendável, mas não obrigatória.

Tielli Lopes

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Eu Sou Global...



Esta não é a proposta do blog, mas eu não posso deixar passar!



Eu vou sentir saudades das bobagens faladas, das boas risadas dadas diariamente, do jeitinho de cada um, dos dias de sono, de atraso, das “broncas”, do ar condicionado gelado nas minhas costas (acho q disso não sentirei saudade, continuando).. Dos amigos que fiz! Das brincadeiras da Mirella e Marcelo. Das piadas do Pêu, do “meu” executivo global, das graças do Portuga, da beleza do Aníbal..
Foi muito bom o tempo que convivemos e é por isso que o primeiro pedaço do bolo neste momento é de vocês..

Muito obrigada pela energia, pela amizade, pela festa de despedida e pelos chocolates!



Mirella, Marcelo, Pêu, Leandro, Nadia, Ju, Paula, Portuga, Pacheco, Gabi, Cynthia, Diana, Férds.. Que energia boa vocês tem!
Vou sentir saudades!


Tielli Lopes

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Conscientização Nacional - Esclerose Múltipla


É uma doença crônica do sistema nervoso central, pode atingir qualquer um e em qualquer idade. Mesmo sendo mais frequente em mulheres brancas entre 20 e 40 anos.

A Esclerose Múltipla tem causa desconhecida, não é contagiosa e é caracterizada pela inflamação e destruição da mielina, uma substância que ajuda na condução de impulsos nervosos para o cérebro e todo corpo. Ao ser lesada, a mielina se transforma em uma placa esclerosada, o que dificulta o controle de várias funções neurológicas, podendo afetar os movimentos, causar problemas visuais e até impotência.


Fique atento!

Os sintomas variam e dependem da área afetada do sistema nervoso central. Os mais frequentes são:

- Dores faciais, nos braços, nas pernas e no tronco
- Falta de coordenação
- Formigamentos
- Impotência Sexual
- Incontinência ou retenção fecal e urinária
- Perda de força nas pernas e braços
- Perda de visão, parcial ou total
- Perda de audição
- Vertigens
Tielli Lopes*

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Miss Saigon agora pode ser visto em São Paulo



Musical exibido em mais de 12 línguas, inspirado na ópera Madame Butterfly. Inicia temporada com ingressos que vão de R$ 65 a R$ 200.

Baseado em fatos reais o espetáculo chega ao Brasil trazendo para o palco do teatro Abril uma super produção da Broadway, já vista por mais de 33 milhões de pessoas em 25 países.

O musical conta a história de uma vietnamita que se apaixona por um soldado americano em Saigon, eles vivem um romance até o dia em que a embaixada americana da cidade é invadida e o soldado volta para seu país, sendo obrigado a se separar de sua amada.

Eve, Tielli