Veja o mundo por outras perspectivas

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sábado, 6 de junho de 2009

"Sou feliz por enxergar o mundo através da escotilha de meu veleiro. Como não consigo mudar os ventos eu ajusto as velas para não sair da minha rota, aportando onde tenho amigos e em lugares que me fazem bem".

domingo, 14 de setembro de 2008

domingo, 13 de julho de 2008

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Sobre a morte e o morrer


"A vida, ao contrário da morte é mais sólida, é mais firme, a vida pertence ao verbo "ser", a vida é sempre alguma coisa, a vida não escapa, a vida fica e permanece."

"Pensar a vida é mais palpável"

Dissertação de Ms. R. T.





sábado, 14 de junho de 2008

Ritos de Passagem

Um novo emprego, uma nova graduação, novas escolhas. Neste momento começo de novo e começar de novo não é o mesmo que começar outra vez. Começar outra vez é repetição, começar de novo tem caráter de novidade, uma nova fase vem se colocar quando o desfecho preenche a primeira situação.

Por experiência adquirida percebemos que as coisas passam com tempo, tudo passa, mas tudo não volta para o mesmo lugar, e este não voltar para o mesmo lugar é uma oportunidade para começar de novo e não meramente outra vez. Com isso, carregamos lembranças boas ou não das coisas, das pessoas ou de vivências que tivemos.
Poder resgatar a experiência do que foi vivido, sem esvaziar o passado, nos torna mais capazes de ouvir quando o outro fala. Mesmo que esta fala seja a morte de uma paixão, a troca de um emprego, uma desilusão. Aquilo que no desfecho se dá, ainda que seja o abandono, é a oportunidade de compreensão de alguma coisa que, de fato, se deu. A aceitação da incompreensão é essencial para superarmos esse desenvolvimento constante que é a nossa questão existencial. Ilusão, finalidade e desfecho estão profundamente ligados, e a eliminação de um altera o outro. Uma ilusão precisa de um desfecho, quando uma ilusão se "des-fecha" ela ilumina a realidade.

Essa preocupação em encontrar utilidade para as coisas, para as pessoas, essa racionalização de comportamentos - nossos ou não, essa tendência à interpretação da vida não cabe no existir humano, o existir é a fala do que se mostra, o ser humano é falta, vazio, culpa, buraco, fragilidade, ausência, nada, rasgo, doença, dor, sofrimento, incomodo e transição.
Tielli Lopes

sábado, 26 de abril de 2008

Vício em internet pode ser comparado a dependência química

As redes sociais virtuais tornaram-se uma febre na última década. Os sites de relacionamento, as comunidades virtuais, os chats e second life podem aumentar o risco de problemas relacionados à saúde física e mental. A febre é tão grande que no Brasil o site de relacionamento Orkut contava 24.359.314 usuários em 2006, dos quais 64,43% eram brasileiros. Os dados estão em artigo de Ivelise Fortim publicado no livro Psicologia e Informática, do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, em 2006.

Em alguns casos as redes sociais virtuais podem deixar de ser apenas um passatempo para as horas vagas e podem se tornar uma doença patológica. Só em São Paulo há dois centros de tratamento para esse tipo de dependência, o Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes, da Universidade Federal de São Paulo e a Clínica do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade de São Paulo.

Segundo a psicóloga Roze Cléia de Melo Amorim, o que determina o vício é a qualidade do uso da internet. Ou seja, usos associados a trabalhos e pesquisas neste mecanismo não são considerados como vícios, mesmo que alguns profissionais dediquem tempo excessivo diante do computador. O que tipifica o indivíduo considerado dependente da internet é a interferência deste mundo virtual em sua vida social. Ele passa a dedicar praticamente todo o seu tempo ao computador e fica solitário, agitado, tenso e deprimido, se isola da família e dos amigos. O dependente cria um universo paralelo, podendo até deixar de se relacionar com as pessoas ao seu redor.

O tratamento para este tipo de distúrbio pode ser feito com autodisciplina, terapia psicológica, mas pode incluir a administração de calmantes e antidepressivos, sob orientação médica adequada. O tratamento só passa a ter resultados positivos a partir do momento em que o indivíduo reconhece e aceita a dependência.

Tielli Lopes