
Concluiu-se que 937 cidades do país, possuem registros alarmantes de prostituição infantil.
A pesquisa mostra que são utilizadas 240 rotas para o tráfico nacional e internacional da exploração sexual.
Considerando em primeiro lugar a região Nordeste com 298 municípios, mostrando a desigualdade social como principal motivo. Em segundo lugar a região Sudeste com 241 cidades. Em terceiro lugar o Sul com 162 municípios.
Com 127 cidades fica em quarto lugar o Centro-oeste e em quinto lugar o Norte com 109 cidades.
A exploração sexual é o terceiro mais rentável comércio mundial, perdendo somente para os fabricantes de armas e do narcotráfico. Tendo esse panorama, o Brasil buscou estreitar entendimentos com os governos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Venezuela para tomar medidas que permitam erradicar a prostituição sexual nas zonas fronteiriças.
Organizações não-governamentais calculam que aproximadamente 100 mil crianças sofrem violência sexual ou vendem seus corpos nas ruas. Elas são exploradas por adultos que muitas vezes não recebem advertências ou punições.
No Brasil os acusados de lenocínio e de pedofilia podem pegar penas que variam entre quatro e dez anos de prisão.
Recentemente, foram divulgados pela universidade de Brasília os resultados do Estudo Analítico de Enfrentamento da Exploração Sexual no Brasil (UNB). No estudo, consta uma lista que compreende 930 municípios brasileiros e, dentre estes, incluem-se Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Arujá como áreas onde existe exploração sexual de menores.
Entre todas as cidades apontadas, 93 estão no estado de São Paulo. Foram levantadas quatro modalidades de exploração de menores: tráfico para fins sexuais, pornografia infantil, turismo sexual e prostituição.
As cidades da região do Alto Tietê que constam na lista do Estudo foram identificadas na modalidade prostituição.