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domingo, 30 de setembro de 2007

Paparazzo ou Paparazzi?



A inspiração para o nome veio do cinema. No filme La dolce vita (1960), de Federico Fellini, o jornalista Marcello Rubini representado por Marcello Mastroiani, era acompanhado pelo fotógrafo Signore Paparazzo (Walter Santesso). Fellini teria escolhido o nome do fotógrafo a partir do nome de um grande mosquito siciliano, chamado "paparaceo".

Paparazzo (no plural Paparazzi) é uma palavra da língua italiana, utilizada para designar os repórteres que fotografam pessoas famosas sem autorização.
O paparazzo é um profissional que fica no encalço de uma celebridade até conseguir a imagem indiscreta, após conseguí-la, a mesma pode ser vendida à imprensa por valores significativos. O valor da imagem depende do flagra, e da fama da celebridade que na imagem aparece. Para as celebridades em muitos casos, o paparazzo é uma praga, um fofoqueiro, que atrapalha a vida dos famosos, mas para outros é uma figura importante e que pode ajudar alguém comum a se tornar uma celebridade, o paparazzo pode estar por todos os lugares.

Londres tornou-se a cidade anti-paparazzi, lá os profissionais do click são vistos como terroristas. Grandes hotéis como Ritz, Dorchester, One Aldwich são preparados para não receber de forma alguma um paparazzo. Em Londres, famoso pode ser sinônimo de problema.

No hotel Ritz fotografar um momento especial pode até virar caso de polícia, eles defendem a idéia de que alguém com câmera tirando foto pelo hotel possa assustar seus clientes e os deixar desconfortáveis, por este motivo é proibido maquinas fotográficas. Para ter privacidade alguns clientes chegam a pagar mais de R$ 1,2 mil por um almoço.

Hoje todos podem ser paparazzo, basta ter uma câmera, alguns contatos e fazer o flagra, muitas vezes o próprio celular ou um simples mp5 serve como instrumento de trabalho, mesmo para os que não são repórteres.

Tielli Lopes

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Dramatização no teatro leva público à reflexão


Sinfonia Patética em cartaz em São Paulo


Hoje no Espaço dos Satyros Dois, Sinfonia Patética, com direção de César Ribeiro, baseado na obra Microfísica do Poder de Michel Foucault. O cenário da peça reflete o desejo do poder nas microrrelações do mundo contemporâneo.

A relação entre o público e o privado é discutida, a informação como principal produto, o poder da mídia sobre a formação intelectual do individuo. Com duração de 60 minutos e com preço bem acessível, sendo o valor de R$ 15,00 e meia para classe artística e estudantes. A peça fica em cartaz até o fim de Outubro de 2007.


Tielli Lopes

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O começo do Islamismo



Islão é o mundo dos submissos a Alá e obedientes ao seu representante, o Profeta Maomé.

Maomé nasceu em Meca por volta de 570. Aos 15 anos trabalhou nas caravanas que demandavam a Palestina e a Síria, assim teve contato povos de diferentes regiões e conheceu novas religiões, principalmente o cristianismo e o judaísmo. Assimilando ensinamentos dessas duas doutrinas monoteístas, construiu um sincretismo religioso, o que é a integração de elementos retirados do cristianismo, do judaísmo e do paganismo árabe.

Anos depois Maomé começou a fazer retiros espirituais, quando em 610 teve “três visões” do anjo Gabriel, na última o anjo lhe disse: “Maomé, tu és o único profeta do verdadeiro Deus (Alá)!”
Neste momento Maomé decidiu difundir a crença, começando pelos familiares e amigos. Em 622 houve uma tentativa de assassinato contra Maomé, quando então ele fugiu de Meca para Iatreb (à partir de então chamada Medina), essa foi a Hégira (“fuga”), que marca o início do calendário muçulmano.

De 630 até 632, quando morreu, Maomé viveu em Medina, converteu pela força das armas os árabes, construiu a mesquita de Kuba em Medina e organizou a doutrina islâmica em seus pontos essenciais. Seu livro base, o Corão ou Alcorão, só foi compilado mais tarde, com base nos escritos de Said, um escravo persa que sintetizava seus pensamentos.

A cultura islâmica prega a existência de um só Deus, com natureza divina sem forma humana. A moral islâmica baseava-se no cristianismo e nas tradições árabes. As principais exigências do islamismo eram: Crença em Alá, cinco orações diárias, jejum no mês de Ramadã, peregrinar a Meca uma vez na vida e dar esmolas. A Guerra Santa contra os infiéis era uma prática recomendável, mas não obrigatória.

Tielli Lopes

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Eu Sou Global...



Esta não é a proposta do blog, mas eu não posso deixar passar!



Eu vou sentir saudades das bobagens faladas, das boas risadas dadas diariamente, do jeitinho de cada um, dos dias de sono, de atraso, das “broncas”, do ar condicionado gelado nas minhas costas (acho q disso não sentirei saudade, continuando).. Dos amigos que fiz! Das brincadeiras da Mirella e Marcelo. Das piadas do Pêu, do “meu” executivo global, das graças do Portuga, da beleza do Aníbal..
Foi muito bom o tempo que convivemos e é por isso que o primeiro pedaço do bolo neste momento é de vocês..

Muito obrigada pela energia, pela amizade, pela festa de despedida e pelos chocolates!



Mirella, Marcelo, Pêu, Leandro, Nadia, Ju, Paula, Portuga, Pacheco, Gabi, Cynthia, Diana, Férds.. Que energia boa vocês tem!
Vou sentir saudades!


Tielli Lopes